QUANDO A CULPA É NOSSA

Quando sonhamos com alguma coisa e a desejamos mais do que tudo na vida, vivemos em prol daquilo. Acordamos pensando, nas orações é prioridade, os propósitos geralmente são por isso e quando dormirmos, talvez até nos sonhos estará.
É aí que mora o perigo; a maioria desse tipo de sonho, tão almejado e desejado, geralmente gira em torno de nós mesmas: a conversão da família, uma benção financeira, se casar, achar o príncipe encantado, enfim...
Ficamos tão preocupadas em solucionar nossos problemas, em receber bênçãos que irão nos beneficiar, que ficamos centradas naquilo. E se pararmos para pensar, dificilmente fazemos pelas almas, pela obra, o que fazemos por nossos sonhos particulares.

Enquanto nossas realizações pessoais forem o centro de nossas vidas, dificilmente Deus vai nos abençoar. Falo isso por experiência própria: enquanto me preocupava com meus problemas e fazia deles algo importante, que necessitava de todo meu tempo e de todas as minhas orações, minha vida ficou parada. Nada acontecia. E por que? Com certeza, a culpa não era de Deus, tão pouco da igreja, ou do pastor.

E o que fazer então, quando não estamos pecando, estamos dentro da igreja, cumprindo as ordens, sendo fiel, manifestando a fé em prol de um sonho e nada acontece?
É bem simples e dito freqüentemente: dar. Dar nossa vida, dar nosso tempo, dar nossas orações, dar nossas preocupações. E ao invés de nos centrarmos em nós mesmas, colocar a obra de Deus e as almas, em primeiro lugar.

Quando isso acontece, a benção é uma conseqüência.
Estamos lá lutando, correndo pra lá e pra cá. Evangeliza, traz as almas, coloca o uniforme, atende as pessoas, participa da reunião com o coração, ajuda o pastor, leva as almas, limpa o salão... e quando menos esperamos, aquilo que outrora era a prioridade e nunca acontecia, passa a se realizar em nossas vidas.

“Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração.”

Colaborou: Vitória Faria